Parasitas são organismos que vivem e obtêm nutrientes à custa de um hospedeiro. Existem 3

tipos principais de parasitas: organismos unicelulares (protozoários, microsporídios), helmintos

multicelulares (vermes) e ectoparasitas (parasitas externos) como a carraça e a pulga.

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Os animais de companhia, cães e gatos, são portadores e responsáveis pela transmissão de

mais de 60 doenças infeciosas zoonóticas, parte delas, de origem parasitária e de

consequências graves para a saúde publica. As infeções parasitárias devido a

protozoários e helmintos, são responsáveis por taxas de morbidade e mortalidade

consideráveis a nível mundial. Por outro lado, a carraça, quando portadora de agentes

infeciosos, constitui um vetor de alto risco. As carraças podem ser portadoras de micróbios,

vírus, ricketssias e outros agentes que transmitem doenças através da picada, como a

leptospirose e a borreliose de Lyme.

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O diagnóstico clássico de infeções parasitárias é feito pela identificação de ovos, larvas ou

parasitas adultos nas fezes, sangue, tecidos ou outras amostras biológicas. Atualmente

também se recorre à deteção de anticorpos no sangue, de antígenios parasitários ou testes

moleculares.

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A microscopia de campo de escuro (MCE) associada a uma coloração altamente específica

surge como uma técnica de análise complementar, rápida, simples de realizar e não invasiva,

sendo possível avaliar em tempo real a presença de parasitas em amostras biológicas.

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Este tipo de análise permite avaliar o início, a causa e a progressão de doenças associadas a

parasitas.

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Programa 

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• Revisão de vermes e parasitas;

• Borrelia burgdorferi e Doença de Lyme;

• Métodos de deteção de parasitas em fezes e sangue;

• Microrganismos em amostras biológicas: coccidia, giardia, protozoa;

• Preparação de amostras para microscopia;

• Parasitas em microscopia de campo claro e escuro;

• Coloração DKFT para microscopia de campo escuro.

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